Informativo da Associação de Moradores e Amigos do Solar da Serra - AMASS

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O discuso verde agora é bem-vindo

Foi com alguma surpresa, mas ao mesmo tempo satisfação que lemos a matéria sobre o Solar da Serra no Jornal do Jardim Botânico, distribuído para os moradores este mês na Portaria. O condomínio é retratado na matéria como um lugar que promove a "harmonia entre o homem e a natureza", onde os "moradores se empenham e desenvolvem trabalho de preservação". Há inclusive uma declaração do nosso síndico, Sr. Jorge Mattos, de que "os avanços realizados ao longo da existência do Solar da Serra fazem parte da conquista e árduo trabalho de moradores empenhados nas melhorias em compasso com a preservação do meio ambiente". Que ótimo, não é?

É mesmo muito gratificante saber que o síndico compartilha de nossas preocupações com a preservação do Solar e o respeito às regras ambientais. Mas, nos causa muita surpresa ver como esse discurso, que sempre fizemos, como associação e nas nossas participações individuais nas assembleias, e pelo qual fomos e somos até hoje alvo de difamações e antipatias severas, agora foi incorporado por quem sempre nos criticou.

Não é de hoje que um morador em especial vem alertando a comunidade sobre as implicações ambientais e urbanísticas de nossa ocupação aqui na bacia dos ribeirões Taboca e Taboquinha, parte da grande bacia do rio São Bartolomeu. Esse morador, filiado à AMASS, é o Sr. José Marcelo Goulart de Miranda. Tudo que ele vem dizendo, de modo enfático e, talvez por isso, desagradável para muitos, vem se confirmando. Foi com ele que soubemos incialmente que havia diversas APP's (áreas de proteção permanente) no Solar e que, pelas regras ambientais em vigor, nessas áreas não poderia haver qualquer edificação. Mas é dele também a formulação de critérios socioambientais para evitar possíveis derrubadas de edificações em troca de compensações ambienalmente sustentáveis. Juntamente com sua esposa, a professora Juliana Dalboni, José Marcelo matém um viveiro de mudas de árvores nativas do cerrado, para reflorestamento e recuperação de áreas degradas e para arborização das casas do Solar. Esse viveiro funciona na própria residência deles que foi transformada em sede do projeto Casa Taboca, projeto gerido pela AMASS e que visa a promoção de um modelo de convívio equilibrado e sustentável para a ocupação urbana de nossa bacia hidrográfica, algo como a "harmonia entre homem e natureza" mencionada na matéria do jornal.

Queremos, enfim, dar os parabéns ao Sr. Jorge Mattos pela manifestação em prol da causa que tanto defendemos e pedir aos que nos acusam, especialmente aos que tem se notabilizado em ofender nosso amigo e vizinho, José Marcelo, que reflitam melhor sobre a necessidade de conscientização a respeito do valor da causa ambiental, nossa maior causa comum, mas sobretudo que mantenham o respeito pessoal que a dignidade de todos exige.

Um comentário:

Unknown disse...

Igualmente surpresa, porém sempre na posição de cética e observadora de certas pessoas, deixo aqui meus elogios ao incansável ambientalista José Marcelo e sua esposa Doutora Juliana Dalboni. Espero sinceramente que os moradores do Solar da Serra (até mesmo os que se dizem contra "os ecologistas") se conscientizem de que o respeito às nossas águas, matas e animais torna melhor a vida de todos e valoriza nosso condomìnio 'verde'. Zé Marcelo e Juliana lutam pela preservação de nosso meio ambiente com grande conhecimento da causa. O que eles decidirem eu ASSINO EMBAIXO, pois estou certa de que estarei deixando para meus descendentes um patrimonio de rara beleza e qualidade de vida. Liliane Barki

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